Estrela e Lua: Diálogo da Paixão.
Segundo ato.
Quando se cortejam, os jovens podem ser mais acalorados do que imaginamos. A criança corre de um ponto a outro do recinto, carregando as mensagens dos dois apaixonados, mas em breve ele partirá e precisará se despedir, para que então, possa sonhar com a flor que enaltece seu espírito...
HikaruSama: Como podes me viciar tanto?
R. Cicarelli: Não sei... é recíproco!
HikaruSama: Não controlo mais meus pensamentos, apenas quero escrever e escrever... não consigo parar, minha sede... não consigo matá-la!
R. Cicarelli: Mate-a ao meu lado, banhe-se em nossa, harmoniosa, junção!
HikaruSama: Somente tu para saciar-me!
R. Cicarelli: Somente tu para, em verdade, amar.
HikaruSama: Como consegues enxergar isso em mim? Será que não percebes que a partir de tua costela me fizeram? Se em verdade consigo amar, é porque de ti roubaram uma pequena dose desse dom!
R. Cicarelli: Engano sagrado na tentativa de obstruir o óbvio. Não vê que sois o resumo límpido da mera matéria bruta? Ainda me vejo feliz por ter sido aproveitado à servir-te.
HikaruSama: Fui lapidada na mais perfeita rocha existente, mas ainda assim... és mais perfeita em sua forma natural, tal qual como Deus criou, do que nesta forma invejada como citas.
R. Cicarelli: Em discussão já não posso mais envolver-te, sequer discordia deveras haver. Enquanto ti, minha Deusa, existir... jamais estarei infeliz em partir. Estás linda e bela serena conduzes a música de nosso amor. Durmo com o pensamento fixo em nosso proposito existêncial. Amar-te-ei como jamais o fiz, durma em paz meu anjo.
HikaruSama: Que pena que tens que partir.... e me deixar apenas na ância... esperando por mais um pouco deste veneno.
R. Cicarelli: Entregarei-te o veneno aos poucos, pois meu amor por ti é de tão enorme que poderia sufocá-la se entrelaço-o à desordem.
HikaruSama: Não me tires deste vício... este vício de ti... durma nas asas de um anjo.
R. Cicarelli: Não posso, não estás aqui agora.
HikaruSama: Vá... descanse no repouso de meu beijo.
R. Cicarelli: Descansarei em plena paz, se assim me for concedido.
Ele se levanta, a olha com fervor... prometendo a dádiva de um novo dia, um dia em que felizes, caminharão juntos.
(fim do segundo ato)
Conforme cita a introdução, esta obra encontra-se inacabada. Prometo conversar com a Hikaru sobre uma possível continuação.
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por Ricardo Cicarelli e HikaruSama
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