Liberdade Emocional
A Ricardo Cicarelli
Sempre que nos desencontramos o livre é livre. Liberte-se e livre será! Confrontemos então o maciço muro que nos espera sempre temível e terrível: a incontrolável indecisão. Auto-descrença? Não. Creio todos nós sejamos mesmo que monotonamente, capazes mas, o truque que nos surpreende instala-se além da razão. Incandesce-se em vermelho e ainda assim continuamos perdidos no escuro, flutuando por trás das legendas que passam por nossos olhos a cada vez que lemos lábios alheios. Memórias que nos rasgam e nos partem em vários, são claramente pedaços da indecisão - mesmo que em parte não compreendamos o motivo. Por quê? Por que não conseguimos evitar esta amargura de não estar juntos nem separados? Minha teoria é que em algum lugar, perdemos o controle. Perdemos a consciência de nosso próprio limite. Perdemos a básica noção de início, meio e fim. Para finalizar a perdição máxima, nem imaginamos mais quão vasto é o estrago que inconscientemente causamos dentro de nós mesmos. E assim nossos dias seguem, torturando uns aos outros... Insano! Uma liberdade inatingível que não nos foi negada? Como aceitar esta fidelidade caótica? Insano. Como nos desprender de nossa própria consciência quando o cômodo não mais é confortável? Realmente insano.
Mas lembramo-nos que somos todos sustendados por nossas bases.
Não descartemos os detalhes lapidados - claro que não -, pois devido aos detalhes é que tão interessante tornamo-nos! Mas aquele que há de se desprender...há de o fazer. Pois uma vez rachado um detalhe essencial, seremos deixados eretos por nossas bases, e devemo-nos apoiar naquilo que nos garante equilíbrio. E só elas o fazem. Não esqueçamos nunca destas!
E o livre continua livre. Liberte-se... e livre será!
por Leandro M. Bighetti (Bam)
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