Sois tão bela, domínio e fascinio nato.
Traz aos homens que vos enlaça a vosso embarco,
o semblante da conquista inteira pronta,
pois em ti jamais repousa contraria afronta.
Faz nascer da nuvem negra o explendor,
trovões que jamais fadigam teu dispor.
Trazem a canção traduzindo o azul do oceano,
como teus olhos, os mais lindos deste plano.
O enxergar crucial. Tolo, orgulho tolo,
quão lindo mar utópico. Olhos em confronto?
Violando, entrega teu lamento ao desvendar.
Voraz timbre oniponente, fortalece o relutar.
Sobretudo vive o suplício, entregando-se de corpo,
és o espelho irreal, dos fatos sobre o impuro manto.
Todo àquele que a ama, está fadado à morte lenta,
obscuro precipício, que faz parte da tormenta.
Resguarda-se em vão, neste desolado pranto...
sinto tu´aura que fascina envolto ao encanto.
Na voraz tentativa, em que reges a dor intrínseca,
projeta-se no obscuro alheio de uma morte nunca vista.
Sorri pertencendo a morte, e da morte retornarás,
desiludir-se-á ao ver que teu ódio sucumbira.
Oh! Amor, supera-te em vida...
Cães famintos já não latem teu anseio. Irá.
Entretanto aqui me encontro em desespero,
relutando feridas traídas do desleixo.
Por longíncuas vidas sentirei este pesar,
rosas mortas, sempre nascem em meu altar.
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por Ricardo Cicarelli
darkside
10:42 AM. Permalink
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