O Círculo Inquebrável
Quando todos os berros forem insurdecedores e insanos,
Quando toda a verdade dissipar-se no vão reino da intransigência,
Quando a balança do mundo pende-se na aurora da insanidade,
Quando todos os caminhos tortos e infindáveis forem barrados,
Eu estarei lá.
Quando ver-te no amanhecer da Era Nova,
E suplicar pela permanência, outrora jamais indagada,
Quando encontrar-te na perdição anestésica da vida dourada,
E trevas envoltarem todos os infinitos lados,
Eu estarei lá.
Pois o barco que, envolto em sombras, desce o rio Styx,
Não navegas manejado pela mão única de tua concepção.
Pois mesmo que mova todos os Planos e percorra todo o Abismo,
A mente, por mais brilhante, solitária, inexiste.
A mente que, tão dividida, fragmenta o homem,
A mente e a mão, tão separados, deveriam ser apenas um...
Ou pelo menos diz, o Círculo Inquebrável de Zerthimon.
Lembra a vida passada que ainda faz parte, prevalecendo
E todas as pequeninas coisas que dissiparam-se no vento.
Eu estarei lá como sempre estive. Aqui. Sempre.
Até que todos os Planos sejam separados.
Por Leonardo Bighetti.
1 Comentários:
tríade.
SiCK4 11:17 PM Permalink
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