O Início
Inicia-se na mesma forma em que fora, anteriormente. Sutileza infinita e escassas palavras, ou seriam berros de mentes atordoadas? De qualquer maneira, a afirmação cética ecoa e se faz presente e ressonante, pois de outra forma não haveria de ser: estamos.
E o paraíso das palavras que encumbem e transformam e todos os seres esguios que sorrateiramente estiveram, retornam ao lar. Lar inebriante, que a cada suspiro e manchas respira o mais profundo e simples, de fato almeja sem desejar almejar, porque é, sem ao menos saber, compulsório.
Porque tudo o que é vivo vive, e tudo o que é vivo morre.
A insatisfação e a hipocrisia do preto, branco e vermelho sangue nos traz todos os dias até o profundo poço de almas desgarradas que nada vêem para que possamos, através do rito, elevar.
A dor é boa.
Contradizemos e impensamos, sim. Inevitável, porém não sem seus poréns - provar por absurdo, por definição, leva à crença maior de todas as crenças: ciência da vida. Sutis, improváveis sarcásticas ironias de vidas, de todos e todas as coisas, como se fossem um.
A gargalhada da ironia.
E o um é inevitavelmente interessante. Como a tragédia alheia, ecoa na mente. Ressonante como cordas desafinadas e ranger de dentes, irrita os ouvidos.
Estamos.
Para os connisseurs da troupe sem gaitas de fole, bobos-da-corte e samurais ao mesmo tempo, minhas saudações. We missed you.
Convoco-os para o que mais interessa a todos - apresento-lhes, nós, por nós mesmo.
Por Sh1v4
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